:35:03
amorosamente coberto
com glucose!
:35:06
Pode ser,
mas não deixa de ser um sapo!
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O que queria que fosse?
:35:11
E nem lhe retira os ossos?
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Se retirássemos os ossos,
deixariam de ser estaladiços, não é?
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O guarda Papagaio
comeu um desses!
:35:24
Dá-me licença por
um momento, chefe?
:35:28
Sim.
:35:28
Bem, diz aí "Sapo Estaladiço"
muito claramente.
:35:32
Não interessa,
temos de proteger o público.
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As pessoas não vão pensar
que há um sapo a sério nos chocolates.
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O superintendente achava
que eram amêndoas moídas
:35:40
São levadas a pensar que se trata
de um sapo a fingir.
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A fingir?!
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Nós não usamos conservantes artificiais
nem aditivos de qualquer espécie!
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Contudo, aconselho-o a mudar daqui para
a frente as palavras "sapo estaladiço"
:35:54
para "sapo morto, verdadeiro,
com ossos, cru e estaladiço"
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se quiser evitar uma acusação.
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E as nossas vendas?
:36:04
Não quero saber das vossas vendas.
Temos de proteger o público!
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Ora, qual era este?
O número 5.
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Era o número 5, não era?
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Nº5: "Taça de Bexiga de Carneiro!"
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Que género de doce é este?
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Usamos as escolhas mais suculentas de pedaços
de bexiga fresca de carneiros da Cornualha,
:36:28
esvaziadas, cozidas a vapor,
condimentadas com sementes de sésamo.
:36:32
moídas até derreter e
guarnecidas com vómito de cotovia!
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- Vomitado de cotovia?
- Correcto.
:36:40
Aqui não diz nada sobre
vomitado de cotovia!
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Ah, diz, sim,
na parte de baixo da caixa,
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a seguir ao glutamato de monosódio.
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Acho que isso não chega!
Seria mais apropriado
:36:54
se a caixa tivesse uma grande etiqueta
vermelha. "Aviso: vomitado de cotovia!"
:36:59
As nossas vendas
cairiam a pique!