:44:02
Sim.
:44:05
Como é que é?
:44:12
Boa tarde,
:44:13
bem-vindos ao Estádio Olímpico de
Munique, completamente lotado
:44:16
para a segunda mão desta
excitante final.
:44:24
E cá temos os alemães,
conduzidos pelo seu capitão "Nobby" Hegel.
:44:28
São os verdadeiros
favoritos esta tarde.
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Atraíram realmente a maior
parte das atenções da imprensa
:44:32
com os problemas da equipa.
:44:34
E vamos ver o alinhamento:
:44:37
Os alemães jogam em 4-2-4,
:44:40
Leibniz à baliza,
:44:41
o quatro defensivo formado por
Kant, Hegel, Schopenhaeur e Shelling,
:44:44
atacantes: Schlegel, Wittgenstein,
Nietzche e Heidegger,
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e o duo do meio campo com
Beckenbauer e Jaspers.
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A inclusão de Beckenbauer
constitui, obviamente, alguma surpresa.
:44:55
E aqui temos os gregos,
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liderados pelo centrocampista
veterano, Heraclito.
:45:00
Vamos ver a sua constituição:
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Como esperado, apresentam uma
linha mais defensiva.
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Platão na baliza,
Sócrates no ataque,
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e Aristóteles como líbero.
Aristóteles, o jogador em melhor forma.
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Uma surpresa é a inclusão
de Arquimedes.
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Bem, e aqui vem o árbitro:
K'ung fu-tsze (Confúcio)
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e os dois fiscais de linha,
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
:45:25
e, enquanto os dois capitães
se cumprimentam,
:45:29
estamos prontos para o apito inicial
desta excitante final...
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O árbitro, Sr. Confúcio,
verifica a ampulheta...
:45:35
...e... começou!
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Nietzsche e Hegel aqui,
:45:41
o velho número sete, Jaspers,
em fora de jogo,
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o Wittgenstein está com ele,
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cá temos Beckenbauer,
:45:48
ali o Shelling,
:45:49
Heidegger na cobertura,
Schopenhauer,
:45:53
e agora são os gregos,
:45:54
Epicuro, Plotino com o nº 6,
:45:57
Aristóteles, Empédocles
de Agrigento