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Fotografia?
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Disparar, sorriso, piscadela de olho,
cotovelada, diga-me dessas!
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Refere-se a fotos de férias?
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Pode ser. Podem ser tiradas nas férias,
sabe!
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Fatos de banho, "apanhados", sabe,
fotos de "apanhados"?
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Não, nós não temos câmara!
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Oh, mesmo assim... Uauuu! Hã? Uauuu!
Hã? Uauuuu!
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Oiça, está a pretender
insinuar alguma coisa?
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Oh, não, não, não...
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...sim!
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Então?
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Bem, quero dizer, você é um homem
experiente, cavalheiro, sabe...
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Você... tem dado umas voltas, sabe?
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O que quer dizer com isso?
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Bem, quero dizer, você já...
sabe, você...
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você já o fez, sabe...
já dormiu...
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com uma senhora?
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Sim.
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Como é que é?
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Boa tarde,
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bem-vindos ao Estádio Olímpico de
Munique, completamente lotado
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para a segunda mão desta
excitante final.
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E cá temos os alemães,
conduzidos pelo seu capitão "Nobby" Hegel.
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São os verdadeiros
favoritos esta tarde.
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Atraíram realmente a maior
parte das atenções da imprensa
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com os problemas da equipa.
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E vamos ver o alinhamento:
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Os alemães jogam em 4-2-4,
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Leibniz à baliza,
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o quatro defensivo formado por
Kant, Hegel, Schopenhaeur e Shelling,
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atacantes: Schlegel, Wittgenstein,
Nietzche e Heidegger,
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e o duo do meio campo com
Beckenbauer e Jaspers.
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A inclusão de Beckenbauer
constitui, obviamente, alguma surpresa.
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E aqui temos os gregos,
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liderados pelo centrocampista
veterano, Heraclito.