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A morte não existe.
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É apenas uma transição
para um nível diferente de consciência.
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A Carol Anne não é igual
àqueles com quem está.
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É uma presença viva
no seu plano de existência terrena.
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Eles são atraídos pelo que ela
tem de diferente,
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a sua força vital muito forte,
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que lhes dá uma iluminação.
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É uma luz que implica vida,
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e a memória do amor, das suas casas,
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e dos prazeres terrenos
por que eles tanto anseiam,
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mas que já não podem ter.
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Ela é o que eles têm
de mais parecido com isso,
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e isso é uma terrível distracção
da verdadeira luz.
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Compreende-me?
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Aquelas almas que, por qualquer razão,
ainda não descansam,
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não têm consciência de terem morrido.
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Não pertencem à consciência
como nós a conhecemos,
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permanecem num perpétuo
estado de sonho,
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um pesadelo,
do qual não conseguem acordar.
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E dentro daquela luz existe a sua salvação.
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Uma janela para o plano seguinte.
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Têm de atravessar uma membrana
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onde os amigos os conduzirão
até aos seus novos destinos.
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E a Carol Anne vai ter
de os ajudar a atravessá-la.
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E só ouvirá a voz da sua mãe.