1:09:00
- O que vai fazer?
- Desmaiar ou vomitar. Ou as duas coisas.
1:09:04
- Aposto que é vomitar.
- Apostado.
1:09:11
- Mulher de armas.
- Sim, senhor.
1:09:15
- Belo traseiro.
- Näo reparei, senhor.
1:09:19
Arthur, ha um velho ditado.
1:09:22
- "Nunca aldrabes um aldrabäo".
- Com certeza.
1:09:25
Pois é, belissimo rabo.
1:09:31
Ja posso sair?
1:09:40
Näo acho o rabo dela assim täo bom.
1:09:46
- Que quer que eu faça?
- Prenda-o.
1:09:48
- Porquê?
- Mandou raptar-me.
1:09:51
- Pode prova-lo?
- Pergunte ao taxista.
1:09:53
Disse que o taxista a tinha raptado.
1:09:55
Os homens do Bruno obrigaram-no.
Tinham armas.
1:09:58
- Viu as armas?
- Näo, mas o taxista disse-me...
1:10:01
Com certeza que o que me disse
é verdade.
1:10:05
Mas tenho igual certeza de que
M. Langlois ira negar.
1:10:08
M. Langlois?
1:10:09
- Resume-se a...
- A palavra dele contra a minha.
1:10:13
Exactamente!
1:10:14
Em certos meios, a palavra de
M. Langlois tem muito peso.
1:10:18
Esta perturbada,
ignoro a sua insinuaçäo.
1:10:20
Perturbada ou näo,
fica a insinuaçäo.
1:10:23
Menina Jouvet, posso sugerir-lhe que
va para casa e esqueça isto?
1:10:27
Desculpe.
1:10:29
Digo-lhe para onde vou -
directamente para o meu gabinete
1:10:32
escrever a reportagem
sobre o chefe da Mafia que me raptou
1:10:36
e o inspector-chefe que
se recusou a fazer o que quer que fosse.
1:10:39
Na minha opiniäo,
isso näo seria muito sensato.
1:10:42
Resume-se a isto, lnspector,
näo confio na sua opiniäo.
1:10:58
A Menina Jouvet parecia aborrecida.