Lady Jane
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:08:00
Não achais?
:08:20
"A alma evola-se para o mundo que é..."
:08:27
"... eterno..."
:08:31
"... invisível..."
:08:35
"... mas, ao chegar lá, ela está certa
da ventura"

:08:39
"e para sempre fica no paraíso."
:08:42
Nestes escritos, Platão fala da morte
de Sõcrates,

:08:45
condenado pelas doutrinas religiosas
perniciosas que corrompiam os jovens.

:08:50
Que conclusões tirais?
:08:52
Se se acreditar nas coisas com firmeza,
deve poder-se morrer por elas.

:08:56
Por que estaríeis disposta
a morrer, Lady Jane?

:09:01
Morreria para libertar o nosso povo das
correntes do fanatismo e da superstição.

:09:11
De que superstição falais?
:09:16
Por exemplo, a ideia de que um pedaço
de pão

:09:21
pode tornar-se o corpo
do nosso Salvador, Padre.

:09:28
Ele não disse na última ceia:
"Tomai e comei, isto é o meu corpo."?

:09:34
Ele também disse: "Sou a vinha,
sou a porta."

:09:37
Ele era uma vinha, uma porta?
:09:39
Quem anda a ensinar-vos tais coisas?
:09:43
Não me julgais capaz de tê-las pensado
por mim prõpria?

:09:48
Perdão. Sim, com certeza.
Sois, claramente, uma jovem notável.

:09:54
E, ainda que discordemos
em muitas coisas,

:09:58
é um privilégio falar com alguém cujo
amor pelo saber brilha como o vosso.


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