:36:01
Apaga a luz.
O que é que achas?
:36:06
O que aconteceu ao
esparguete?
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Saiu que nem pãezinhos.
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O que vais fazer com eles?
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Estou a pensar no assunto.
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És doido.
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Achas?
:36:15
Claro.
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Meu Deus, o que te aconteceu,
George?
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Estou mais maduro, Thomas.
Quero parecer como as outras pessoas.
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Nunca te vais parecer com
as outras pessoas, George.
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Porra, é verdade?
Bem, ela não acha.
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É? O que é que ela quer?
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Não quer nada, é minha amiga.
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Deve estar a querer alguma coisa,
George, quanto achas tu que isso custa?
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Bem, ela é uma mulher de posses.
É uma senhora.
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Julguei que tinhas dito que era uma pega.
Uma pega preta, alta e magrinha.
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Bem, talvez, mas, mesmo assim,
é uma senhora.
:36:53
Desculpa lá a linguagem.
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Belo carro. Posso entrar?
Eles ficam com ciúmes.
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São teus amigos?
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Mais ou menos.
:37:09
Vá lá, entra.
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Fizeste asneira da grossa
naquele dia, pai.
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Sim, eu sei. Desculpa.
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Bem podes pedir.
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O que disse a tua mãe?
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Ela não fala sobre ti.
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Nunca?
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Pai, porque te foste embora?
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Ela não te contou?
:37:37
Não.
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Bem, então também
não te vou contar.
:37:40
Vá lá, por favor.
:37:44
Eu não era flor que se cheirasse.
Um dia conto-te.
:37:51
Ainda não és flor que se cheire?
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Não me cabe a mim dizê-lo,
pois não?