:47:01
Quem, o cavalo?
:47:02
Não, o anão! Tem mais uma sessão
e, quando está a sair do consultório...
:47:07
Há outro assassinato!
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Como é que sabias?
:47:10
Eu sou bom nessas coisas.
Não me digas que foi a mulher do advogado?
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Não, não, foi o cavalo.
:47:15
O quê? O cavalo assassinou
a mulher do advogado?
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Não foi a porra da mulher do advogado,
foi o cavalo.
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O cavalo é que foi a vítima,
foi assassinado.
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Com uma picareta de gelo?
:47:23
Sim, é boa ideia, gostei.
De qualquer forma, escuta.
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O quê?
:47:28
Então e a história
da preta alta e magra?
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Ah, bem, enganámo-nos, o tipo enganou-se.
De facto ela é uma freira disfarçada.
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Que espécie de freira?
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Uma irmã da misericórdia, daquelas que
usam aqueles turbantes grandes e brancos.
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Sim, daqueles com aquelas coisas grandes.
Mas ela não usa sempre isso, pois não?
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Bem, não pode, pois não?
Ela está na jogada.
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Pareceria esquisito, não?
E estragaria o objectivo a que se propunha.
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Como assim?
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Assim não estaria disfarçada,
pois não?
:47:57
Bem, para ti é uma freira.
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Pode dizer-lhes que o George
está aqui, por favor?
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Está aqui em baixo
um Sr. George...
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Sim, tudo bem.
:48:18
Olá George.
:48:19
Olá Denny.
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Como está a "patroa"
:48:23
Não sei nada dela, Denny.
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Ah, então e a criança?
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Está bem, está óptima.
:48:28
Hoje faço anos, sabias?
A merda do aniversário.
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Bem, parabéns!
:48:35
Muito obrigado, George,
por aqui.
:48:40
Não me vais perguntar
quantos anos faço?
:48:43
Quantos é que fazes?
:48:44
52, George.
E tu?
:48:47
Bem, não é o meu aniversário,
pois não?
:48:49
Não, não é o teu aniversário, pois não?
Sabes o que eu penso?
:48:53
O que é que pensas?
:48:54
Eu penso que tu pensas
que eu te deixei na merda.
:48:57
Bem, e não deixaste?
Mais ou menos...