:20:04
Diz-me, onde te encontras com Julie?
:20:07
No quarto, Senhor.
:20:08
-Ela vai lá esta noite?
-Receio que sim.
:20:12
Creio que serei forçado a interromper-vos.
:20:14
Veremos se a chantagem resulta
melhor que o suborno.
:20:17
Às duas horas, está bem?
:20:19
Nâo quero embaraçar-te. Terás tempo?
:20:22
Em demasia, Senhor.
:20:27
É verdade o que se diz
sobre o Senhor Armand?
:20:32
Nâo conheço ninguém com esse nome.
:20:34
Podeis confessar, Senhor.
:20:35
O meu lacaio estava de passagem,
:20:37
quando vos viu na aldeia, esta manhâ.
:20:39
Nâo devia dar demasiada importância
âs conversas de criados.
:20:42
É verdade, nâo é?
:20:47
Bem...
:20:48
Sim.
:20:49
É verdade.
:20:51
Meu querido filho, deixa-me abraçar-te.
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Nâo entendo como pode alguém
com instintos tâo generosos...
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levar uma vida tâo depravada.
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Receio que tenhais uma ideia exagerada...
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tanto da minha generosidade
como da minha depravaçâo.
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Se soubesse quem vos deu
uma tal ideia a meu respeito...
:21:40
Como nâo sei,
:21:43
deixai-me fazer-vos uma confissâo.
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A chave do paradoxo reside
numa certa fraqueza de carácter.
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Nâo vejo como um acto tâo caridoso
pode ser classificado de fraco.
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Foi apenas uma resposta...
:21:56
a uma nova influ"ê"ncia na minha vida.
:21:59
Vós.