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sem retorno.
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Ela aceitou o meu amor.
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Eu aceitei a sua amizade.
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Ambos conhecemos a curta distância
que os separa.
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Se me conhec"ê"sseis o suficiente
para saberdes...
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quanto me haveis transformado...!
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Os meus amigos em Paris
notaram-no imediatamente.
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Tornei-me a criatura mais considerada,
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consciente, caridosa,
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mais celibatário que um monge.
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Mais celibatário?
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Sabeis as histórias
que se contam em Paris.
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"Pressinto que está prestes a render"-"se."
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"Fecham"-"se"-"lhe os olhos."
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Senhora.
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Onde ides, Senhor?
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-Ao salâo.
-Nâo está lá ninguém.
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Decidiram deitar-se cedo.
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-Senti muito a falta do nosso passeio.
-Sim.
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Receio que, com este tempo,
nâo possamos contar com muitos mais.
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-Esta chuva é excepcional.
-Sim. Posso?
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Claro.
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Mas dentro de uma semana
terei concluído os meus negócios.
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-Estou a ver.
-Mesmo assim, nâo sei...
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se serei capaz de partir.
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Por favor. Deveis faz"ê"-lo.
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Continuais ansiosa
por ver-vos livre de mim?
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Já conheceis a resposta.
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Confio na vossa integridade
e generosidade.
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Desejo ficar-vos grata.
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Perdoai-me se recuso a vossa gratidâo.
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O que desejo de vós é algo
muito mais profundo.