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Na verdade, acabo de chegar.
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Sem chamar a atençâo do vosso porteiro?
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Creio ser altura de rever
os vossos assuntos domésticos.
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Estou cansada. Naturalmente,
dei instruções ao porteiro...
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para informar eventuais visitantes
que estava fora.
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E vós também por cá,
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meu querido amigo!
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O porteiro parece ter uma noite
algo estouvada.
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Sim.
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Por acaso, é de vós que ando â procura.
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É?
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A menina Cécile regressa a Paris
após uma aus"ê"ncia de dois meses.
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Ora, em que estará pensando?
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A resposta, claro está:
no ansiado encontro com o seu Cavaleiro.
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Visconde, nâo é altura de fazer maldades.
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Longe de mim tal ideia, Senhora.
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Continuai.
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lmagine-se a angústia e o medo dela
ao desconhecer o paradeiro do seu amado.
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Tive de improvisar
mais que um actor italiano.
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Como está ela? Está bem?
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Sim. Bem, para ser franco, nâo.
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Lamento dizer-vos que tem estado doente.
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-Doente?!
-Acalme-se, amigo.
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O cirurgiâo disse que irá recuperar.
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Mas pode imaginar o meu desespero
tentando encontrar-vos.
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Por certo, eu...
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Meu Deus, como pude afastar-me
nesta hora?
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Jamais me perdoarei!
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Mas enfim,
Cécile já está bem, garanto-vos.
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Nâo vos tomarei mais tempo.
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Só que tenho algo a mostrar â Marquesa.
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Esperai no vestíbulo.
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-É por ali.
-Sei onde é.