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Não queremos a sua ajuda. Compreende?
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Não queremos a sua ajuda.
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Tenho aqui 100 pessoas em baixo,
todas cobertas de vidros.
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Vidros?
O que é que interessam os vidros?
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Quem é que está a falar, caralho?
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É o Subchefe da Polícia
Dwayne T. Robinson...
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e sou o responsável por esta situação.
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És o responsável?
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Pois eu tenho más notícias para ti, Dwayne.
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Daqui de cima...
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não parece
que tenhas responsabiIidade nenhuma.
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Ouve lá, meu paneleiro...
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PaneIeiro?
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Não fui eu quem acabou de levar no cu...
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à frente da teIevião nacionaI, Dwayne.
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Ouve Iá, ó puIha...
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se não fazes parte da soIução,
fazes parte do probIema.
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Portanto deixa de fazerparte do probIema
e passa o rádio ao outro gajo!
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Então, Roy, como é que te sentes?
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Pouco apreciado, Al.
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OIha, ouve Iá. Eu adoro-te.
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E muitos dos outros gajos também.
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Por isso aguenta-te aí, pá. Ouviste?
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Aguenta-te aí.
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Está bem, obrigado, colega.
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Que é que tu estás a fazer?
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Estou farto de estar para aqui...
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à espera de ver
quem nos vai matar primeiro...
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se eles, se o teu marido.
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E que vais fazer?
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Ó filha...
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eu faço negócios
de milhões de dólares ao pequeno-almoço.
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Não achas que posso bem
com esta chungaria europeia?
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Eh, sprechen sie falamos, ou quê?
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Se me tivesses dado ouvidos
ele já estaria neutralizado.
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Não o quero neutro. Quero-o morto.
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Espero não estar a interromper.
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Que é que ele quer?
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Não é o que eu quero.
É o que eu vos posso dar.
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Sem papas na língua, está bem?
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É óbvio que você
não é um pacóvio qualquer...
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que cá veio roubar algumas carteiras.
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É muito inteligente.
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Eu vejo o Telejornal.
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E disse cá para os meus botões,
estes tipos são profissionais...
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motivados, vivos...
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ou seja, querem qualquer coisa.
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A vossa política não me interessa para nada.