:10:04
Eu trato disso!
:10:10
É no interruptor
à cabeceira da cama!
:10:16
Nordberg, sou eu, o Frank.
Quem é que te fez isto?
:10:20
Eu...amo-te.
:10:23
Eu também te amo, Nordberg.
Quem eram?
:10:27
- Navio... Barco...
- lsso mesmo. Um barco.
:10:31
Quando estiveres melhor,
vamos andar de barco à vela,
:10:34
- como no ano passado.
- Não... Drogas.
:10:37
Enfermeira, dê-lhe drogas!
Não vê que ele está com dores?
:10:41
- Dê-lhe uma injecção, depressa!
- Não...
:10:43
Heroína! Heroína, Frank!
:10:47
Nordberg,
isso agora vai ser difícil.
:10:49
Tens de me dar uns dois dias.
:10:54
Pobre Nordberg!
Era um homem tão bom, Frank.
:10:58
Ele nunca quis fazer mal a ninguém.
Quem faria uma coisa destas?
:11:03
É difícil saber.
:11:04
Um bando de rufias, um chantagista,
uma marido zangado, um amante gay...
:11:11
Frank, controla-te!
:11:13
Um bom agente, morto sem necessidade
por uns rufias covardes.
:11:18
- Não é maneira digna de se morrer.
- Tens razão, Ed.
:11:22
Um pára-quedas que não abre:
assim é que se morre,
:11:24
ou ser apanhado nas
lâminas duma ceifeira-debulhadora,
:11:27
ou um esquimó
arrancar-nos os tomates.
:11:29
É assim que eu quero morrer.
:11:33
Frank! Isto é um horror!
:11:36
Não te preocupes, Wilma,
o teu marido vai ficar bem.
:11:41
É preciso ter pensamentos positivos.
Não hesites acerca das coisas.
:11:46
Ele tem razão, Wilma,
:11:48
mas não deixes para a última da hora
o preenchimento dos cartões de dador.
:11:53
O que estou a tentar dizer é que,
assim que o Nordberg melhorar,
:11:57
queremo-lo no Esquadrão da Polícia.
:11:59
A não ser que ele fique um vegetal
a babar-se, evidentemente.