:36:03
Sou um poeta morto!
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Rapazes, venham cá!
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Engraçado. Muito engraçado.
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O fumo
é para nos mandares embora?
:36:14
Ele está a sair.
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Esqueçam a fogueira.
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Vamos começar.
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Declaro aberta a sessão
do Clube dos Poetas Mortos.
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As reuniões serão dirigidas por mim
e pelos outros novos membros.
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O Todd Anderson prefere não ler
e por isso fará as actas.
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Vou ler a mensagem de abertura
de Henry David Thoreau.
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"Fui para os bosques
viver de livre vontade
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Para sugar
todo o tutano da vida..."
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Apoio inteiramente.
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"Para aniquilar
tudo o que não era vida
:37:00
E para, quando morrer,
não descobrir que não vivi"
:37:07
O Keating assinalou outras páginas.
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Intervalo. Esvaziem os bolsos.
Ponham aqui.
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- Na lama?
- Meeks, põe o teu casaco no chão.
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O casaco do Meeks.
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Não escondam nada.
Estão sempre a roubar-me cigarros.
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Passas?
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Alto aí!
Quem deu metade de um pão?
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Estou a comer a outra metade.
Queres que a ponha lá outra vez?
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Era uma noite escura e chuvosa.
Uma velhota, que adorava puzzles,
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estava sozinha em casa, à mesa,
a concluir um novo puzzle.
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Ao juntar as peças viu, espantada,
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que a figura formada
era a da sua sala
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e que, no centro do puzzle,
estava ela mesma.
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Com mãos trémulas
colocou as quatro últimas peças