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Que se passa?
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Falei com o meu pai.
Obriga-me a abandonar a peça.
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Representar é tudo para mim,
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mas ele não sabe...
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Eu compreendo-o. Não somos
uma família rica, como a do Charlie.
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Ele planeia a minha vida, mas nunca
me perguntou o que eu quero.
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Já disse isso ao seu pai?
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Falou-lhe
da sua paixão de representar?
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- Não posso.
- Porquê?
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Não posso falar com ele assim.
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Então também está
a representar para ele.
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Faz o papel de filho submisso.
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Eu sei que parece impossível,
mas tem de lhe mostrar quem é.
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Sei o que ele dirá.
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Dirá que é um capricho
que eu devo esquecer.
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Eles contam comigo.
Devo esquecer tudo para meu bem.
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Não é um escravo.
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Prove-lhe que não é um capricho
com a sua convicção, a sua paixão.
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Se ele ainda não acreditar,
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então já terá idade para deixar
a escola e fazer o que quiser.
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E a peça de amanhã?
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Tem de falar com ele
antes de amanhã.
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- Não há uma maneira mais fácil?
- Não.
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Estou encurralado.
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Não, não está.