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Neste negócio, há muito dinheiro.
E muita gente de mão estendida.
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Numa palavra: suborno.
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Exactamente.
Ele tirou as palavras do meu bolso.
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Então pagamos. Toda a malta e as suas
famílias estão na folha de pagamento.
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Compra-se um presidente da Câmara,
um chefe da polícia, um general...
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Um presidente. Um dia acorda-se
e o país todo é nosso.
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E tem-se o que se quer. Um banco, um
casino, uma concessão de linha aérea.
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Porquê? Simples.
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É mais fácil para os políticos aceitar
dinheiro do que levar com chumbo.
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Temos um império invisível que
vai do Chile ao Alasca.
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O que quero fazer, amigos,
é tornar-vos parte dele.
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Quero que o Pacífico seja
o nosso pequeno charco.
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O que têm perante vós
é um relatório demográfico,
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dividindo cada um dos nossos territórios
por idade e grupo socio-económico.
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Agora, como podem ver claramente,
há uma enorme procura potencial,
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devida à implementação
do marketing agressivo.
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Tal como nos Estados Unidos,
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o Sr. Sanchez está disposto a oferecer a
cada um de vós concessões exclusivas.
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O preço é 100 milhões por território.
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Julgo isso resultará em 20 milhões por
tonelada métrica, Sr. Tan.