Cyrano de Bergerac
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:02:27
- São quinze soldos!
- Eu entro de graça.

:02:30
Sou da cavalaria ligeira
da casa do Rei!

:02:32
- E vós?
- Não pago!

:02:33
- Paga sim!
- Sou mosqueteiro.

:02:35
- É a última vez!
- Ficais na plateia!

:02:45
Vem,
:02:46
esta noite, vais ver actores
muito ilustres.

:02:49
- Montfleury, Bellerose...
- Acendam os lustres!

:02:52
- O que vão representar?
- “Clorise”.

:02:54
- Quem é o autor?
- O senhor Balthazar Baro.

:02:57
É uma peça...
:03:13
E pensar que foi numa sala
como esta

:03:15
que se representou
Routrou, meu filho!

:03:17
E Corneille.
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Olhe, na primeira sessão do Cid
eu estava além!

:03:23
Primeiro que tudo, as rendas,
rapazes, cortem-nas!

:03:42
Ragueneau! Meu amigo!
Pasteleiro dos poetas!

:03:46
É honra demasiada...
:03:48
Não devias negar,
mecenas como sois!

:03:51
Todos esses senhores
gozam de crédito na casa dele.

:03:54
- É que também sou poeta...
- Disseram-me.

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E por um soneto
ou uma odezinha...

:03:59
- Vós dais uma tarte...
- Uma tartezinha!


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