Cyrano de Bergerac
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:12:31
Nobres senhores!...
:12:35
Senhores, meus senhores!
:12:38
Cambada de bezerros!
:12:40
Bravo! Muito bem! Bravo!
:12:42
Não, não!
Chega de bravos!

:12:44
O enorme actor de tragédias,
cuja barriga tanto admirais,

:12:47
sentiu-se mal... muito mal...
Teve de sair!

:12:51
Que volte!
:12:53
- Não!
- Sim!

:12:54
Podeis dizer-nos, Senhor:
:12:55
que razão tendes
para odiar Montfleury?

:12:58
Meu jovem pateta, tenho duas razões,
e cada uma delas é suficiente.

:13:01
Primo: é um actor deplorável
que berra.

:13:04
E que expele com uns “ahn”!
de aguadeiro

:13:06
os versos que é necessário
deixar voar!

:13:09
Secundo: é segredo meu...
:13:12
Mas vós privais-nos sem escrúpulos
de assistir à “Clorise”!

:13:15
- E usando a força!
- Sua velha mula!

:13:18
Os versos do velho Baro
valem menos que nada.

:13:21
Interrompo sem remorsos.
:13:23
Meu Deus! O nosso Baro!
:13:26
E o dinheiro que vai ter
de nos ser devolvido!

:13:29
Bellerose, acabou de dizer
a única coisa inteligente.

:13:32
No manto de Tespis
não abro buracos.

:13:34
Agarrai esta bolsa no ar,
e calai-vos!

:13:51
Atacar Montfleury! Mas é louco!
Que escândalo!

:13:54
Ele, que é protegido
pelo Duque de Candale!

:13:56
- Tendes um patrão? Um protector?
- Não. Não.

:13:59
Nem um grande senhor que
vos defenda com o seu nome?


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