:47:00
Para uma viagem,
em que se pensa, à Lua!
:47:05
Triunfando por acaso,
ficar com o mérito.
:47:08
Em suma, recusando ser
a hera parasita,
:47:11
mesmo que não se seja
o carvalho.
:47:17
Não subir muito alto, talvez,
:47:21
mas por si próprio!
:47:25
Em voz alta, mostras-te
orgulhoso e amargo,
:47:28
mas, só para mim,
:47:30
diz-me muito simplesmente
que ela não te ama!
:47:36
Cala-te...
:48:24
- A história do combate!
- Mais tarde...
:48:26
Não, agora!
:48:31
Se não o sabes, tu que acabaste
de chegar, ensino-te uma coisa:
:48:34
é que há um objecto,
entre nós,
:48:35
de que se fala tanto como de
uma corda em casa de enforcado!
:48:38
Olha para mim...
Ouviste-me bem?
:48:41
É o...
:48:42
Essa palavra nunca se diz!
:48:44
Ou teríamos de nos haver
com ele!
:48:46
Basta uma palavra!
Que digo eu, uma palavra?
:48:48
Um gesto, um só. E puxar
pelo lenço é puxar pela mortalha!
:48:51
Capitão!
:48:54
Que devemos fazer, quando deparamos
com meridionais muito gabarolas?...
:48:57
Prova-se-lhes que podemos
ser do Norte e corajosos.
:48:59
Obrigado.