Cyrano de Bergerac
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1:29:02
Não, não é nos ouvidos...
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Em Paris, Richelieu come
quatro refeições!

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- Devia enviar-te perdiz?
- Por que não?

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- Eu preferia vitela!
- Guisado de borrego!

1:29:09
- Vaca estufada!
- Um chouriço de cebolada!

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- Fígado de pato!
- Feijões!

1:29:14
Com toucinho assado
e um molho de cogumelos!

1:29:17
- Tenho fome!
- Mas só pensais em comer?!

1:29:25
Tira para fora a flauta,
Bertrandou, velho pastor,

1:29:29
toca uma canção da nossa terra,
como tu sabes,

1:29:32
só para mim, uma canção cuja
música parece ser em dialecto.

1:29:53
Escutai, Gascões...
1:29:55
Já não se trata,
entre os seus dedos,

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da flauta dos campos,
é a flauta dos bosques!

1:30:02
Já não é o apito de combate,
nos seus lábios,

1:30:06
é a lenta toada
dos nossos pastores de cabras!

1:30:10
Escutai...
1:30:13
É o vale, a charneca,
a floresta.

1:30:19
O pastorzinho moreno
com o seu gorro vermelho,

1:30:22
é a verde doçura das noites
na Dordonha...

1:30:26
Escutai, Gascões...
1:30:29
É toda a Gasconha!
1:30:48
Vais fazê-los chorar!
1:30:51
De nostalgia!
1:30:53
Um mal mais nobre que a fome!
Não físico, moral!

1:30:57
- Vais fragilizá-los...
- Vamos, então!


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