Cyrano de Bergerac
anterior.
apresentar.
marcadores.
seguinte.

1:30:02
Já não é o apito de combate,
nos seus lábios,

1:30:06
é a lenta toada
dos nossos pastores de cabras!

1:30:10
Escutai...
1:30:13
É o vale, a charneca,
a floresta.

1:30:19
O pastorzinho moreno
com o seu gorro vermelho,

1:30:22
é a verde doçura das noites
na Dordonha...

1:30:26
Escutai, Gascões...
1:30:29
É toda a Gasconha!
1:30:48
Vais fazê-los chorar!
1:30:51
De nostalgia!
1:30:53
Um mal mais nobre que a fome!
Não físico, moral!

1:30:57
- Vais fragilizá-los...
- Vamos, então!

1:31:07
Vês, bastou um toque
de tambor!

1:31:22
- É um Gascão... infelizmente!
- Um falso. Desconfiai!

1:31:25
Porque os Gascões
devem estar loucos;

1:31:27
não, nada mais perigoso
do que um Gascão sensato.

1:31:29
- Está pálido.
- Tem fome, como um pobre diabo!

1:31:31
Joguem às cartas, fumem
cachimbos e joguem aos dados!

1:31:35
Eu leio Descartes!
1:31:46
Bom dia!
Ele está verde.

1:31:49
Já só tem olhos.
1:31:52
Troçam de mim aqui...
1:31:54
Sim, bem o sei, senhores!
1:31:56
Fidalgotes do Bearne,
barões de Périgord

1:31:59
não teriam mais desprezo
pelo seu coronel!


anterior.
seguinte.