:51:00
- Não me faças isto.
- Quero saber, porque os tenho por ti.
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Quë?
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Tenho sentimentos.
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Quantos? Mais de dois?
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- Se gozas comigo, não digo nada.
- Prometes?
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Não vou gozar contigo.
:51:17
Estou a gozar contigo.
:51:20
Desculpa.
:51:22
Desculpa. Eu paro.
:51:28
Que estás a tentar dizer?
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Acho que te amo.
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- Quando saberás ao certo?
- Não brinques. Isto é difícil!
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Não pode ser.
Conheces-me há pouco tempo.
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Estou tão espantado como tu.
:51:48
Julgava ter perdido isso.
Contigo, eu...
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Julgava-me imune a estrelas de cinema.
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Mas desejo-te desde a primeira vez
que te vi na tela.
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E isso nunca me acontece.
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És a pessoa mais real
que conheci no abstracto.
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Há uma cena em "Public Domain" em
que olhas para a cämara, para mim...
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...e eu amei-te.
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Não consigo explicar.
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Estás a ir muito bem.
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És a minha fantasia
e quero que te tornes realidade.
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Deixa-me amar-te.
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Falas a sério?
:52:37
Não sei o que dizer.
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- Não te devia ter contado.
- Ainda bem que me contaste. É muito...
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...corajoso.
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Corajoso?
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Sim, porque é uma hipótese remota.
Nunca poderias corresponder.
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Não, não, não. Quem sabe?
Isto é...
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De qualquer forma fascinas-me.