Postcards from the Edge
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1:10:00
E "B": És igualzinha a mim.
Há dias em que acordo...

1:10:04
Queres parar de me dizer
como hei-de viver a minha vida...

1:10:07
...durante uns minutos?
1:10:10
Não te basta teres tido razão?
1:10:13
Sentes pena de ti própria
por teres um monstro de uma mãe.

1:10:18
Tudo em ti diz:
"Vës o que fizeste?"

1:10:21
Nunca te chamei "monstro".
1:10:22
Não o dizes, mas sentes.
1:10:25
De certa forma, culpas-me
pelo teu problema com a droga.

1:10:28
Não culpo. Não culpo, mãe.
1:10:30
Droguei-me, ninguém me obrigou.
1:10:34
Di-lo de caras.
Achas que sou uma alcoólica.

1:10:42
Pronto.
1:10:44
Acho que és uma alcoólica.
1:10:50
Talvez tenha sido alcoólica
quando eras adolescente...

1:10:54
...mas tive um esgotamento quando
o casamento acabou e perdi o dinheiro.

1:10:58
Foi nessa altura
que comecei a drogar-me.

1:11:01
Ultrapassei isso. Agora, limito-me
a beber como um irlandës.

1:11:04
Bebes para te descontraíres.
Gostas do teu vinho.

1:11:08
Eu sei, já me disseste.
Não queres que seja cantora.

1:11:12
Tu é que és a cantora.
Tu é que és a actriz.

1:11:15
Não posso competir contigo.
E se alguém ganhasse?

1:11:21
Queres que eu me saia bem...
1:11:23
...mas não melhor que tu.
1:11:35
Estás com inveja, porque posso beber
e tu já não te podes drogar.

1:11:39
- Porque eu aguento e tu não.
- Aguentas? Como é que aguentas?

1:11:43
A minha bebida não interfere
no meu trabalho.

1:11:46
Oxalá a minha mãe se tivesse
preocupado tanto comigo!

1:11:51
És capaz de me dizer
que coisa horrível te fiz em criança?!

1:11:56
- Queres saber?
- Diz-me!

1:11:58
Está bem. Desde os meus 9 anos
que me deste comprimidos para dormir!


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