Postcards from the Edge
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1:09:17
Querida, não vale a pena sentires
pena de ti própria.

1:09:22
Vais ter de ultrapassar
estas dificuldades.

1:09:25
Mais vale que o faças com estilo.
1:09:28
Podias fazer muito dinheiro
facilmente, se cantasses.

1:09:33
Tens um dom divino
e estás a desperdiçá-lo.

1:09:36
Podias ser maior que a Madonna.
Não tem metade da tua voz.

1:09:41
Terias de deixar de fumar.
Podias fazer um álbum. Eu produzia-o.

1:09:45
Vou largar o mundo do espectáculo.
1:09:47
Se não, nunca poderei ter hipótese
de uma vida normal.

1:09:53
Vamos por partes.
1:09:56
Primeiro, todos estão sempre
a largar este mundo.

1:10:00
E "B": És igualzinha a mim.
Há dias em que acordo...

1:10:04
Queres parar de me dizer
como hei-de viver a minha vida...

1:10:07
...durante uns minutos?
1:10:10
Não te basta teres tido razão?
1:10:13
Sentes pena de ti própria
por teres um monstro de uma mãe.

1:10:18
Tudo em ti diz:
"Vës o que fizeste?"

1:10:21
Nunca te chamei "monstro".
1:10:22
Não o dizes, mas sentes.
1:10:25
De certa forma, culpas-me
pelo teu problema com a droga.

1:10:28
Não culpo. Não culpo, mãe.
1:10:30
Droguei-me, ninguém me obrigou.
1:10:34
Di-lo de caras.
Achas que sou uma alcoólica.

1:10:42
Pronto.
1:10:44
Acho que és uma alcoólica.
1:10:50
Talvez tenha sido alcoólica
quando eras adolescente...

1:10:54
...mas tive um esgotamento quando
o casamento acabou e perdi o dinheiro.

1:10:58
Foi nessa altura
que comecei a drogar-me.


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