Presumed Innocent
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Lembras-te?
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Tu disseste-me.
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"Eu prometo"
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"ser um rapaz bom."
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"Serei um rapaz bom."
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Alguém respondeu?
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A mamã disse que eu era mau
e que merecia morrer.

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E que te fez a mamã depois?
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Apertou mais e mais.
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Na tua cabeça?
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Magoou-me na cabeça.
A mamã magoou-me na cabeça.

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Mais nenhuma pergunta, Meritíssimo.
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O médicos disseram-nos
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que os ferimentos
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sofridos por Wendell
não podiam ser de queda,

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como alega a defesa.
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A Polícia encontrou um torno
em casa da acusada.

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Técnicos experimentados testemunharam
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que a medida e a forma do torno
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condizem com a medida e a forma
dos ferimentos do rapaz.

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Esta prova é clara
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e incontestável.
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Mas a prova mais constrangedora
neste julgamento

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não vem de médicos, nem dos polícias,
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nem de técnicos.
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O testemunho mais impressionante
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vem de uma criança maltratada e aflita
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que dominou o medo e a dor
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para vos dizer, nas suas próprias palavras,
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o que realmente aconteceu.
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Se nada mais recordarem,
nas vossas deliberações,

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lembrem-se das palavras do Wendell.
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"A mamã magoou-me na cabeça."
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"A mamã magoou-me na cabeça."

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