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E que está para ser despedido, não é?
Ou informaram-me mal?
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Acho que isso não é comigo, Reverendo.
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Pois eu acho que é, sabe? Acho mesmo!
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A televisão está pronta, Reverendo.
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Mantém um ångulo largo
e aproxima-te quando for caso disso.
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Ele é qualquer coisa.
- Lá isso, é.
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Mas desta vez,
a história é verdadeira, não é?
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Claro que é.
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Parece que os vizinhos
gostavam muito desse Henry Lamb.
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Não tem cadastro, bom aluno.
- Sem dúvida.
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Pessoalmente, estou-me nas tintas.
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Mas no fim disto tudo,
o miúdo vai parecer um santo.
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Preferia que fosse tudo verdade.
- E é verdade.
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Já estamos a filmar.
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Irmãos e irmãs.
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Eis-me perante vós
de coração despedaçado.
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E eis-me perante vós de coração irado.
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Despedaçado porque o nosso irmão,
o nosso vizinho,
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Henry Lamb, foi colhido na flor da idade.
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E agora está no hospital, despedaçado,
como o meu coração.
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Mas o meu coração também está irado.
Sim, irado!
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Porque quem conduzia o carro
nada fez por ele!
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Nem a Polícia! Nem aquele homem!
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O meu nome...
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Isto é uma verdadeira argolada.
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Quem é você?
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Kramer. Sou Assistente do Procurador.
Trabalho aqui.