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-Tenho de fazer uma coisa.
-O qué?
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Que é que tens de fazer?
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Olha para ti.
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Vé a tua cara!
As coisas que deves estar a pensar!
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Detestas-me mesmo, não é?
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Sabes que mais? Não interessa.
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-Podemos falar...
-Não gostas de mim.
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É pela forma como te criei?
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O pai estava morto!
Que querias que fizesse?
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Diz-me.
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Eu tentei. Queria tanto para ti...
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e não podia dar-te nada.
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Depois dele morrer, fiquei sem opções!
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Não sou teu pai.
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Se tens de ir, vai.
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As pessoas mudam.
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Ás vezes, mesmo à frente
dos nossos olhos.
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Que se passa contigo?
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Não sei.
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Tu sabes?
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Tenho de ir.