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Não vejo a graça.
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Fred Quinn pensa que pode usar
minha filha para me manipular.
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E se ela ganhar?
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Um dia talvez. Mas, por favor,
não me obrigue a ser convencido.
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Nunca foi preciso antes.
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- De que lado você está?
- Jed. Não seja idiota.
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- Que bobagem.
- Como assim?
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Não sabe o que está falando.
Quer que eu lhe mande flores?
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- Ela me odeia.
- Ela não o odeia.
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Ela me odeia sim.
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Eu vejo nos olhos dela.
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Eu não a odeio e teria todo o direito.
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Ela se importa que
esses carros explodem? Não.
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Ela se importa que pessoas...
Que bebês morram? Não.
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Ela se importa em ir para a cama
com o pior tipo de advogado?
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- Estou falando com você.
- Não. Está falando com os jurados.
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Escute, Jed. Eu te amo muito,
mas você é um cretino metido a superior,
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que nunca está satisfeito
com ninguém ou com nada.
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Se fosse a Maggie,
eu também não iria querê-lo como pai.
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- Então eu sou o malvado?
- Não sei.
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Deveria ter prendido os dois em um quarto
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sem soltá-los até que fizessem as pazes.
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Pensei que com o tempo vocês criariam juízo.
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Rapaz, como estava enganada.
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Agora passo a vida entre
duas crianças briguentas,
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duas crianças bem crescidinhas.
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Especialmente você.