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a 150 km das praias americanas.
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Navios soviéticos transportando
mais mísseis, partem para Cuba,
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mas no último momento dão meia-volta;
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o mundo respira de alívio.
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Em Washington, boatos afirmam
que JFK assinou um pacto secreto
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com o Premier russo Kruschev,
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de que não invadiria Cuba em troca
dos russos retirarem os seus mísseis.
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Suspeita-se por todo lado que Kennedy
é mole com os comunistas.
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Kennedy é também metido à força
nos assuntos do Laos e do Vietname.
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Temos lá problemas...
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Se o governo não se esforça mais
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por conseguir o apoio popular,
não venceremos esta guerra.
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A guerra é deles eles é que têm
de a vencer ou perder.
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No início daquele Verão decisivo,
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Kennedy descreve a sua nova visão
na Universidade Americana.
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Que tipo de paz desejo?
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Que tipo de paz procuramos?
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Não uma Pax Americana
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imposta pela força das nossas armas.
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Há que reexaminar a nossa atitude
para com a União Soviética.
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Somos unidos por um elo comum,
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todos vivemos
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neste pequeno planeta.
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Todos respiramos o mesmo ar
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e a todos preocupa o futuro
dos nossos filhos.
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E todos somos mortais.
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Sacanas de merda!
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Não me deixem aqui!
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Eles vão a Dallas?
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Na Sexta.
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Vão matar
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o Kennedy.
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Previnam alguém.
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lmpeçam-nos.
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Estes gajos são mesmo lixados.