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Mr. Garrison, que pretende de mim
no Domingo de Páscoa?
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Desculpe estragar-lhe o feriado,
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mas é melhor termos esta conversa
num dia em que não há cá gente.
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Não percebo...
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Num caso que investigamos,
o seu nome não pára de aparecer.
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Não imagino qual...
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Vários homens afirmam conhecê-lo.
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Conhece um David Logan?
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Nunca ouvi falar.
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Perry Russo?
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Não...
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Willie O"Keefe?
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Não conheço ninguém com esse nome.
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Mr. O"Keefe diz tê-lo conhecido no Bairro,
no Masquerade Bar.
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E que o convidou para jantar
na sua casa da Dauphine St.
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Já se lembra?
- Não o conheço!
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Calma, coração meu...
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Portanto, não o ia convidar.
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Gostas de pombo?
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Champanhe?
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Talvez uns pormenores dessa noite
lhe avivem a memória.
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Mr. O'Keefe diz que o jantar foi servido
por um criado de cor.
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Sentou-se numa ponta da mesa
e ele na outra, o que achou estranho
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visto ela ser tão comprida.
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Gostaste da mousse?
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Já recorda o Willie O"Keefe?
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Não de todo.
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Mas é verdade que tenho
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uma mesa Chippendale linda.
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E que os amigos costumam
ficar numa ponta e eu na outra.
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É precisamente essa a vantagem
duma mesa comprida;
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o seu esplendor ajuda a apreciar a refeição.
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E também um criado de libré?
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Dá-lhe elegância, pela qual confesso
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ter um certo fraco.
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Trato-o por Smedley.
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Chama-se Frankie Jenkins,
mas ficaria tão mal num jantar
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virar-me para a cozinha e berrar,
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"Frankie! "