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Deus seja testemunha,
esta é a última vez.
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Juro por Deus
e mais quatro pessoas brancas,
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- esta é a última vez. Juro!
- Mentiras, mentiras!
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Estás fora de ti.
Não te dou um tostão.
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E que aconteceu à televisão
do teu pai?
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Mãe, fumei-a.
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O Senhor tenha misericórdia
da tua alma perversa.
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Não vou a lado nenhum
até me dares dinheiro!
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- Não tenho dinheiro!
- E jóias?
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São falsas.
São bijuterias.
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- Dá-me qualquer coisa!
- Vai embora, rapaz!
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Vai antes que o teu pai volte.
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- Sei que há dinheiro aqui.
- Não encontras nada.
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Pára!
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Larga a minha carteira!
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Sai da frente, mãe.
Preciso de dinheiro! Estou doente!
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Se estás doente, mete-te na cama.
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Que é esta merda toda?
Onde está o dinheiro?
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- Porque me tratas assim?
- Não encontras dinheiro aí.
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Não tenho tanto como procuras.
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20 dólares? É tudo o que tens?
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Oh, meu Deus!
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- 20 dólares não é nada!
- Por amor de Deus, vai!
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Rapaz, não te disse
que não pusesses aqui os pés?
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Onde escondes o dinheiro?
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Perdeste a cabeça e a alma?
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- Proibi-te de ensombrares este lar.
- O Gator vai sair...
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- Não vou a lado nenhum.
- Está bem, está bem.
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Eu ponho-te lá fora.
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Vês? Se me tivesses dado o dinheiro,
já cá não estava!
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- Agora, dá-me dinheiro.
- Se eu tivesse, dava.
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- Tens. Dá-me.
- Leva qualquer coisa.
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- Podes vendê-la.
- Tens mais de 20 dólares!
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- Podes vender isto.
- Essa merda não, quero dinheiro!
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És carne da minha carne,
o meu primogénito, e amo-te,
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mas és mau, e é melhor estares morto!
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Está bem, está bem!
Eu vou. Eu vou!