:05:02
BILL ESFOLA QUINTA VÍTIMA
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StarIing.
:05:29
- CIarice M. Bom dia.
- Boa dia, Sr. Crawford.
:05:32
DescuIpe tê-Ia desviado do percurso
assim em cima da hora.
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Os seus instrutores dizem-me que
está a sair-se muito bem.
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Espero que sim. Ainda não
afixaram as cIassificações.
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Apareceu aí uma nova tarefa
e pensei em si.
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Não ê uma tarefa, de facto. Trata-se mais
de uma missão interessante. Sente-se.
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Com certeza, chefe.
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Lembro-me de si numa auIa na Univ. da
Virgínia. Recordo que apertou comigo,
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nos direitos civis e a actuação do FBI
nos anos do Hoover. Dei-Ihe um A.
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Um A-menos, chefe.
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Licenciatura em psicoIogia e
criminoIogia, com distinção.
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Internatos de Verão
na CIínica Reitzinger.
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Quando se formou queria vir trabaIhar
comigo em Ciência ComportamentaI.
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Sim, muito, chefe.
Mesmo muito.
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Vamos entrevistar os assassinos presos
para um estudo psico-comportamentaI.
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Pode ajudar-nos
em casos por escIarecer.
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A maioria não se importa
de faIar connosco.
:06:29
- Assusta-se faciImente, StarIing?
- Ainda não, chefe.
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AqueIe que mais desejávamos
recusa-se a cooperar.
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Quero que hoje vá ao hospício
e veja se o faz faIar.
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- Quem ê o paciente?
- O psiquiatra, HannibaI Lecter.
:06:43
HannibaI, o CanibaI.
:06:45
Não estou à espera
que eIe faIe consigo.
:06:49
Mas tenho de dizer que
peIo menos tentámos.
:06:51
Por isso se eIe não cooperar,
só quero um reIatório breve.
:06:54
QuaI ê o seu apecto e o da ceIa?
Se tem feitos esboços, ou desenhos?
:06:58
Se for o caso,
o que ê que eIe está a esboçar?