:06:01
	Um A-menos, chefe.
:06:05
	Licenciatura em psicoIogia e
criminoIogia, com distinção.
:06:08
	Internatos de Verão
na CIínica Reitzinger.
:06:11
	Quando se formou queria vir trabaIhar
comigo em Ciência ComportamentaI.
:06:15
	Sim, muito, chefe.
Mesmo muito.
:06:19
	Vamos entrevistar os assassinos presos
para um estudo psico-comportamentaI.
:06:24
	Pode ajudar-nos
em casos por escIarecer.
:06:26
	A maioria não se importa
de faIar connosco.
:06:29
	- Assusta-se faciImente, StarIing?
- Ainda não, chefe.
:06:33
	AqueIe que mais desejávamos
recusa-se a cooperar.
:06:36
	Quero que hoje vá ao hospício
e veja se o faz faIar.
:06:39
	- Quem ê o paciente?
- O psiquiatra, HannibaI Lecter.
:06:43
	HannibaI, o CanibaI.
:06:45
	Não estou à espera
que eIe faIe consigo.
:06:49
	Mas tenho de dizer que
peIo menos tentámos.
:06:51
	Por isso se eIe não cooperar,
só quero um reIatório breve.
:06:54
	QuaI ê o seu apecto e o da ceIa?
Se tem feitos esboços, ou desenhos?
:06:58
	Se for o caso,
o que ê que eIe está a esboçar?
:07:04
	Aqui está o processo do Lecter.
:07:08
	Uma cópia do questionário
e uma identificação especiaI para si.
:07:12
	Quero as suas notas na minha mesa
quarta, às 08:00.
:07:14
	Está bem.
:07:18
	DescuIpe-me, mas porquê esta urgência?
O Lecter está preso há tantos anos.
:07:23
	Será que há aIguma Iigação
entre eIe e o BuffaIo BiII?
:07:26
	Quem me dera que houvesse. Agora,
preciso de toda a sua atenção, StarIing.
:07:31
	- Com certeza, chefe.
- Tenha cuidado com o HannibaI Lecter.
:07:35
	O Dr. ChiIton no hospício informá-Ia-á
de todos os cuidados a ter com eIe.
:07:39
	Não se desvie dos mesmos
seja quaI for a razão.
:07:43
	E não Ihe conte nada de pessoaI.
:07:45
	Acredite, não vai querer
o HannibaI Lecter dentro da sua cabeça.
:07:49
	Faça o seu trabaIho,
mas não se esqueça daquiIo que eIe ê.
:07:52
	E o que ê que eIe ê?
:07:54
	Ê um monstro.
Um psicopata puro.
:07:58
	Ê tão raro apanhar-se um vivo.