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	Os seus corpos
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	foram retirados da sombra
da nossa noite.
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	Foram libertados
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	de toda a escuridão e dor.
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	A criança
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	e o homem
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	sairam do nosso mundo.
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	São para sempre eternos
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	e perpétuos.
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	Cinza à cinza,
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	pó ao pó.
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	Porquê?
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	Porque são os inocentes castigados?
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	Porquê o sacrifíício?
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	Porquê a dor?
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	Não há promessas.
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	Nada certo.
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	A única certeza é que
alguns são chamados.
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	Alguns salvam-se.
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	Ela não conhecerá os trabalhos...
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	e a dor dos que cá ficaram.
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	Entregamos estes corpos ao vazio...
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	com alegria no nosso coração.
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	Porque em cada semente...
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	há a promessa de uma flor.
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	E em cada morte,
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	mesmo que seja pequena
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	há sempre uma nova vida