:04:00
Anda lá, Dylan.
:04:03
Acho que podia ter sido estranho
estar num lugar novo.
:04:06
O teu pai pode vir cá
para fora brincar?
:04:10
Mas não demorou muito para o meu pai
ser uma celebridade entre os miúdos.
:04:15
Quando sairá o monstro?
:04:19
Não existem monstros.
Todos sabeis isso, não?
:04:24
Os monstros existem apenas
em nós próprios.
:04:29
Vivem nos lugares mais escuros
dos nossos corações.
:04:33
Na verdade nunca saiem
para o mundo...
:04:37
a não ser, claro, que uma luz metálica
apareça no céu, mas quando vistes isso?
:04:41
Então porque não tentamos ser adultos
sobre isto e vamos para casa, está bem?
:04:50
- Hei, o que é aquilo?
- Sr. Leary!
:04:53
- O quê?
- Olhai. Olhai.
:04:57
- Olhai.
- Ali está.
:05:17
Era sempre maluco para
brincar com as crianças.
:05:19
A mãe costumava dizer que era
por ele próprio ser uma criança.
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Sr. Leary, que poder estranho é
este que tem sobre as crianças?
:05:31
Sou o monstro perfeito.
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E a casa que encontrámos em Oakland
era perfeita par brincar a tudo,
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especialmente ao jogo da lanterna
:05:45
Anda, Dylan. No armário.
:05:47
Mas agora era diferente, o modo
como brincava connosco.
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Era como se o fizesse
por obrigação.