Arizona Dream
anterior.
apresentar.
marcadores.
seguinte.

:46:11
Quando for uma estrela,
posso começar a ser esquisito,

:46:14
deixar de responder a chamadas,
vestir-me todo de preto,

:46:17
restaurantes extravagantes, tudo.
:46:19
Quero que me mantenhas na perspectiva.
:46:22
Paul, tu já te vestes de preto.
- Sabes o que eu quero dizer.

:46:26
Só não me posso tornar
um escravo do meu sucesso.

:46:30
Tenho que me manter eu mesmo.
- Acho que ela gosta de mim.

:46:34
Viste a maneira como ela me olhou nos olhos?
- O grande Paul Leger!

:46:38
Comecei a pensar na teoria
da treta do Paul, sobre

:46:41
os órgãos masculinos produzirem mais
proteína quando uma mulher olha para ti.

:46:45
E se ela continuar a olhar, eles produzem
:46:48
uma proteína extra, tão mortífera
que uma gota na ponta de uma seta

:46:53
poderia matar o caralho
de um rinoceronte em 2 segundos.

:46:57
Comecei a pensar no que eu queria
que ela pensasse,

:47:01
Olhei-a nos olhos,
:47:03
e bingo!
:47:09
Ela era minha.
:47:12
O Paul jura que os homens das cavernas
usavam esta técnica fatal,

:47:15
e que foi a proteína masculina mortífera
que matou os dinossauros, não o gelo.

:47:20
Acho que ele viu isso num filme,
e convenceu-se que era verdade.

:47:23
Foi assim que o Paul escapou.
:47:26
E foi exactamente isso
que ele fez no dia seguinte.

:47:29
Nunca prestei muita atenção
às teorias da treta do Paul.

:47:32
Mas apercebi-me de ele tinha razão.
:47:35
Senti as proteínas a percorrer o meu corpo
que nem vidros partidos.

:47:39
Tentei manter as proteínas ocupadas
fazendo máquinas voadoras.

:47:44
Nunca tinha construído
uma máquina voadora.

:47:47
As proteínas estavam a fazer
as coisas voar na minha cabeça.

:47:51
Quanto mais trabalhava naquilo,
mais eu tinha a certeza de que ia voar.

:47:55
Apenas continuava a dizer a mim mesmo:
vai voar.


anterior.
seguinte.