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Todos vocês devem declarar todos os objectos.
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Objectos não declarados
serão confiscados.
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Cho, declara o Ginseng
na alfândega.
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Porquê? Vamos pagar
50 paus em taxas.
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Eu sei.
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Mas se o esconderes não minhas calças
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não vão perceber.
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Grande, Fei-Hong.
Melhor ainda.
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Porque não o leva o Mestre.
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Nunca o revistarão,
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porque é muito respeitável.
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O que te parece?
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Ha ha ha! Boa ideia.
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Não têm remédio.
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Péssima ideia.
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Não vou ligar mais
para as tuas idiotices.
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O que não entendo é
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porque temos de pagar taxas
para tudo o que compramos?
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Não me importa o que diga.
Escuta-me.
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Evitem os problemas.
Paguem as taxas e pronto.
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E não se fala mais nisso.
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Para trás, para trás.
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Para trás, abram caminho.
Deixem o Embaixador passar.
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O que está a acontecer?
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Olhem.
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É o Embaixador.
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E ele merece respeito.
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Tratam-no como a um rei.
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Ele não tem de pagar taxas.
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O que achas?
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Uau. Ele é que tem sorte.
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Empurrões não, nada de empurrões.
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Todos para trás.
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Deixem essa gente passar.
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Ai!
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Oh, não.
Ei, tudo bem?
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Vamos.
Shh, shh, shh, shh.
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O que aconteceu?
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Cala-te.
Alguém o empurrou.
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Por favor Senhor. Desculpem-nos.
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Fei-Hong.
Porque lhe deste o nosso Ginseng?
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Assim não temos que pagar as taxas.
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Uma vez dentro do comboio
vou buscar o embrulho.
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Ah, que grande ideia.
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Certo.
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Podes-me atirar para o chão novamente
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e assim escondo um pouco mais.
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Lá vai.
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Deve ter tropeçado.
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Olha. És tão incapaz.
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Vamos, levanta-te.
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Entrem.
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Uau, tanta gente.
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Porque não tentas arranjar um lugar
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e eu vou pagar as taxas?
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Tudo bem, filho.
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Vejo-te a bordo.
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Se não têm nada a declarar
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comecem a subir agora mesmo.