Pulp Fiction
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sem uma pistola ou espingarda,
só a porra dum telefone,

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limpa os gajos e eles nem mexem um dedo.
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E fizeram mal ã miúda?
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Sei lá, se calhar nem havia
nenhuma para começar!

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Mas o que interessa
não é a miúda

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mas que o assaltaram
só com um telemóvel.

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Queres assaltar bancos?
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Não disse isso, só que era mais
fácil do que o que temos feito.

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Não roubamos mais mercados?
- Não foi isso que eu disse?

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E já não tem graça, estão todos
nas mãos de estrangeiros,

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de vietnamitas e coreanos
que não pescam uma;

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mandamos esvaziar a registadora
e não entendem patavina!

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Ainda acabamos matando
um desses chinocas.

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Eu cá não mato ninguém.
- Também eu não quero matar.

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Mas um dia destes ainda ou são eles, ou nós.
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E se não são chinas são a merda de judeus,
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que têm a loja há quinze gerações.
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E apanhamos com o Avõ lrving, muito bem armado atrás do balcão.
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Entra numa armada de telemóvel, e vê o que acontece.
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Vamos deixar-nos disto.
- E vais procurar emprego?

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lsso é que era bom.
- Então o quê?

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Garçon,café!
Assaltamos isto.

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"Garçon"significa rapaz.
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lsto? Um café?
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Que mal é que tem?
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Nunca ninguém assalta restaurantes. E porque não?
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Bares, lojas de bebidas, bombas de gasolina,
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tenta roubá-las e rebentam-te com os miolos.
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Mas a restaurantes apanhamos com as calças na mão;
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esperam tudo menos ser roubados.
Ou pelo menos não esperam tanto.


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