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Ali está.
É isto.
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- Justiça de batoteiros.
- Oh, Credo!
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Não, não, não!
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Queria que toda a gente soubesse...
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que as coisas estavam mudadas por aqui.
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Tínhamos de dar o exemplo
com estes cabrões...
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que a festa tinha acabado.
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Estou apenas curioso.
Eu vi-te baralhar as tuas fichas...
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com a tua mão direita.
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- Podes fazer isso com as duas mãos?
- Não.
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- Não podes fazê-lo com as duas mãos?
- Não, senhor.
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Podes fazê-lo com a mão esquerda?
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Bem, eu nunca tentei.
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- Então, és destro.
- Sim.
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Agora tu vais ter de aprender
com a tua mão esquerda.
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- Acho que são 100, 110
- Sim, são.
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Tudo bem.
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Oi. Isso é muito dinheiro
para contar aqui em público.
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Porque não o levo...
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até ao gabinete e verifico?
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Um pouco de privacidade.
E já agora...
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manda vir uma boa garrafa
de champanhe com gelo.
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- Certamente.
- Mesmo especial.
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- A propósito, sou o Billy Sherbert, administrador do casino.
- Olá.
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- A passar um bom tempo?
- Sim.
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Quero contar o dinheiro em privado.
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Tenho um avião à espera para Cleveland.
Posso receber o que ganhei?
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Olha o que eles fizeram
à minha mão, meu.
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Está bem,
Vou dar-te uma escolha:
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Tu podes ter o dinheiro e o martelo
ou podes sair daqui para fora.
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-O que queres?
-Eu só quero sair daqui para fora.
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E não te esqueças de dizer aos teus amigos
o que acontece se fizerem merda aqui.
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- Peço desculpa. Cometi um grande erro.
- Tens razão, cometeste um péssimo erro.
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Porque se tu voltares aqui,
e apanhar-mos qualquer um de vocês...
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nós partimos-lhes as cabeças,
e vocês não saem daqui.
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Viste aquela serra?
Vamos usá-la. Percebes?
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-Sai daqui.
-Obrigado
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Deixa-o à entrada e diz à polícia que
foi atropelado por um carro.
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Em pouco tempo,
tudo estava no sítio.
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Despachámos os trapaceiros
por conta própria...