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O ideal seria eles sentirem a sua
própria culpa na morte de um homem.
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Com licença, Irmã.
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Sou o pai de Walter Delacroix.
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- Sinto muito a morte do seu filho.
- Irmã, eu sou católico.
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Como pode estar ao lado de Poncelet
sem nunca me ter procurado
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ou à minha mulher
ou aos Percy para nos ouvir?
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Como pode passar todo o seu tempo
preocupada com o Poncelet
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e não pensar que nós também
podemos precisar de si?
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Sr. Delacroix, eu não pensei
que quisesse falar comigo.
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Earl, vamos entrar.
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Estes são Mary Beth e Clyde Percy.
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- Sinto muito a morte da vossa filha.
- Também nós. Com licença.
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Ouça, Irmã,
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estou certo que viu um lado de Matt
Poncelet que nenhum de nós viu.
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Estou certo
que ele se porta impecavelmente
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e deve suscitar-lhe muita compaixão.
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Mas Irmã, ele é um homem mau.
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É um homem que raptou adolescentes,
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que os violou e matou.
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Esse biltre tirou-me
o meu único filho.
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O nome da minha família morre comigo.
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Não haverá mais Delacroix, Irmã.
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Eu preocupo-me consigo,
com a sua família
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e com o que aconteceu ao seu filho.
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Vou dar-lhe o meu telefone,
e se precisar de alguma coisa,
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telefone-me.
- Eu, telefonar-lhe?
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Pense nisso, Irmã.
Pense na arrogância desse gesto.
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Com licença.
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Sente-se bem?
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É melhor irmos entrando.