Othello
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:19:02
lago.
:19:06
O que me dizes, nobre coração?
:19:12
O que achas que devo fazer?
:19:15
Ora, deitar-te e dormir.
:19:17
Afogar-me-ei incontinenti.
:19:20
Se o fizeres,
não gostarei mais de ti.

:19:24
Ora, tolo cavalheiro!
:19:26
É tolice viver quando
a vida é um tormento.

:19:32
Desdemona!
:19:36
Vilania!
:19:39
Olhei o mundo por
quatro vezes sete anos...

:19:43
...e ainda não encontrei um homem
capaz de amar a si mesmo.

:19:47
Antes de dizer que me afogaria
pelo amor de uma galinhola...

:19:51
-...prefiro me tornar um babuíno.
-O que devo fazer?!

:19:56
Confesso que me envergonho
de tanto amar...

:19:59
...mas não está em
minha virtude mudar isso!

:20:01
Virtude? Uma ova.
:20:03
Está em nós mesmos
sermos assim ou assado.

:20:05
Temos a razão para arrefecer
nossas furibundas ações...

:20:08
...nossos acessos carnais,
nossa luxúria insopitada...

:20:11
...o que me leva a achar que
chamas de amor o puro fanatismo.

:20:15
Não pode ser!
:20:16
É meramente a volúpia do sangue
permitida pela tua vontade!

:20:20
Vai, sê homem!
:20:22
Afogar-te?
:20:25
Afoga gatos e cega cãezinhos.
:20:30
Eu me professo teu amigo,
e me confesso...

:20:33
...cosido a teu mérito com fios
de resistência duradoura.

:20:36
Não poderia te apoiar
em melhor hora do que agora.

:20:44
Põe dinheiro na tua bolsa.
:20:47
Segue estas guerras.
:20:51
Disfarça teu semblante
com uma barba usurpada.

:20:55
Eu digo, põe dinheiro na tua bolsa.
:20:57
Não pode ser que Desdemona continue
amando o mouro longamente.


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