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-O lenço!
-Rogo-vos que faleis de Cassio...
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...um homem que a vida toda dedicou
sua fortuna ao amor por vós.
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O lenço!
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Na verdade, vós sois o culpado.
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Sangue de Deus!
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E esse homem não é ciumento?
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Jamais o vi assim antes.
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Somente em um ano ou dois
se conhece um homem.
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Eles são só estômagos,
e nós, comida, nada mais.
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Comem-nos esfaimadamente,
e, quando ficam fartos...
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...arrotam-nos.
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Mas, se eu dou um lenço
à minha esposa...
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...é dela, e, sendo dela...
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...ela pode, acho,
dá-lo a quem ela bem quiser.
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E se eu dissesse que o vi
agindo errado convosco?
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Ouvi-o dizer...
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Ele disse algo?
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Disse, meu senhor,
mas com certeza há de negar.
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-O que disse?
-Fé, que ele...
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...fez...
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Não sei o que ele fez.
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O quê?
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O quê?
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Deitou-se...
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Com ela?
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Com ela...
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...sobre ela, como quiserdes.
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Deitou-se com ela?
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Deitou-se sobre ela?
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Sangue de Deus, é abominável!