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E vistes o lenço?
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Maldita seja!
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Lúbrica rameira!
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Maldita seja!
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Uma mulher boa, bela, doce!
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Precisais esquecer isso.
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Que morra e se perca esta noite,
pois não há de viver!
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Não, meu coração fez-se de pedra.
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Quando o golpeio, machuca a minha mão.
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Mas é uma pena, lago!
Oh, lago, é uma pena, lago!
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Não deveríeis falar assim.
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Maldita seja!
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-Cornear-me?
-É vil da parte dela.
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-E com o meu oficial!
-lsso é mais vil ainda.
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Quero matá-lo por nove anos.
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Olha aqui, lago.
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Todo o meu amor, agora...
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...eu jogo ao vento. Foi-se.
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Emerge, negra vingança,
de tua esquálida cela.
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Cede, amor, tua coroa e
cordial trono ao tirânico ódio.
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Agora, por este céu de mármore...
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...na reverência devida
a um voto sagrado...
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...faço juras de minhas palavras.
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Testemunhai, eternas luzes
do firmamento...
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...elementos dos quais
somos joguete.
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Testemunhai que lago cede agora...
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...as ações de seu juízo, mãos...
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...e coração...
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...ao serviço do injustiçado Othello.
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Que ele ordene...
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e eu cumprirei,
à custa de meu remorso...
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...qualquer ação sangrenta.