Othello
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1:40:00
O céu não permita!
Não mataria a tua alma.

1:40:02
-Falais em matar?
-Sim, falo.

1:40:06
Então, que o céu...
1:40:08
...tenha piedade de mim.
1:40:11
Amém...
1:40:13
...de todo o coração.
1:40:14
Já que falais assim,
espero que não me mateis.

1:40:18
Todavia eu vos temo.
1:40:20
Pensa em teus pecados.
1:40:24
São amores que eu vos dedico.
1:40:25
E por eles tu morrerás.
1:40:27
Não é natural matar
alguém por amor.

1:40:30
Paz, cala-te!
1:40:34
Eu obedeço.
1:40:45
Qual é a razão?
1:40:48
O lenço que eu te dei,
tu deste a Cassio.

1:40:52
Não, por minha vida e alma!
Chamai o homem e perguntai.

1:40:56
Doce alma, cuidado com o perjúrio.
Estás em teu leito de morte.

1:41:01
Sim, mas não para morrer ainda.
1:41:02
Sim, agora!
1:41:05
Então, que o Senhor
tenha piedade de mim!

1:41:08
Eu digo...
1:41:10
...amém.
1:41:11
E vós, tende piedade também!
1:41:14
Nunca vos ofendi em minha vida.
Nunca amei Cassio...

1:41:17
...exceto do modo que
o céu me permitia amá-lo!

1:41:21
Jamais dei nada a ele!
1:41:22
Pelos céus, eu vi
meu lenço em sua mão!

1:41:26
Ele o achou, então.
1:41:28
Eu nunca o dei.
1:41:30
Mandai-o chamar aqui!
1:41:31
Deixai que confesse a verdade.
1:41:33
Ele já confessou.
1:41:35
O que, senhor?
1:41:36
Que te usou.
1:41:38
Como?
1:41:41
-llegitimamente?
-Sim.

1:41:47
-Ele não dirá isso.
-Não.

1:41:49
Sua língua foi silenciada.
1:41:53
Mandei que o honesto lago
cuidasse disso.

1:41:56
O quê?
1:41:59
Ele está morto?

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