Othello
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1:45:00
Cassio matou um jovem
veneziano chamado Roderigo.

1:45:03
Roderigo e Cassio morreram?
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-Não, Cassio não morreu.
-Cassio não morreu!

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Então o homicídio é equivocado,
e a doce vingança torna-se amarga.

1:45:14
Que lamento é esse?
1:45:16
O quê?
1:45:17
Ai de mim,
é a voz da minha dama!

1:45:26
Madame, falai de novo!
1:45:28
Doce Desdemona! Doce dama, falai!
1:45:45
Quem fez isso?
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Fui eu que a matei.
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Ela perdeu o juízo,
era uma meretriz.

1:45:55
Tu a calunias e és um demônio.
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Era falsa como água.
1:46:00
És cruel como o fogo em dizer que
ela era falsa. Era pura e sincera.

1:46:05
Cassio a montou!
Pergunta ao teu marido.

1:46:08
Eu estaria abaixo do inferno
se não tivesse agido...

1:46:11
...com justiça em algo tão extremo.
Teu marido sabe de tudo.

1:46:14
-Meu marido?
-Teu marido.

1:46:17
Que ela era falsa?
1:46:18
Com Cassio. Se fosse sincera...
1:46:20
-Meu marido?
-Sim, ele me contou.

1:46:23
É um homem honesto, odeia o lodo...
1:46:25
-...que adere às ações torpes.
-Meu marido?

1:46:28
Para que essa ladainha, mulher?
Já disse, teu marido!

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Se ele disse isso, que sua alma
perniciosa apodreça aos poucos!

1:46:36
Mente até o âmago.
1:46:38
Ela amava demais seu imundo consorte.
1:46:41
Faz o pior que puderes.
1:46:42
Este teu ato merece tanto o céu
quanto tu merecias a que mataste.

1:46:46
Socorro! Homicídio!
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Paz...
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...seria melhor para ti.
1:46:51
Não tens metade do poder para
me ferir que eu mesma tenho.

1:46:55
Simplório!
1:46:56
Boçal! Tão ignorante quanto o pó!
Uma bela façanha a tua.


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