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Ele estava cá com os pais.
Estavam todos no leilão.
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Queres outra bebida?
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Lembro-me que estava tão nervosa.
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Estava aqui, neste mesmo lugar,
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de costas para ele, a olhar pela janela.
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Queria que acontecesse,
mas não sabia o que fazer.
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Por isso, fiquei aqui parada,
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desejando e esperando
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que ele desse o primeiro passo.
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E?
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E, finalmente, fê-lo.
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Desculpa, desculpa.
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- O que se passa?
- Nada.
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Caramba, Eddie! Maldito sejas!
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Não tenho de me sentir culpada.
Não fui eu que fui infiel.
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- Não tenho razão?
- Tens.
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E quero fazer isto. Quero mesmo.
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Parece que a única vez
que quero fazer isto,
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tinhas de arranjar
uma maneira de estragar tudo.
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Não estou a fazer isto por vingança.
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Não é por vingança. Que fique bem claro.
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Não é disso que se trata.