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- A Mace também faz parte.
- Conta-nos.
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O Philo está obcecado com a LULA,
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está viciado nas viagens da LULA.
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Está tão paranóico
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que manda seguir as pessoas.
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Grava as chamadas dos sócios dele,
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e anda a ligar toda a gente.
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O Philo e o Jeriko
estavam-se a dar mal.
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Ele receava que o Jeriko
o abandonasse,
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mas não tinha a certeza,
por isso começou a espiá-lo.
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Há duas noites,
pôs um aparelho à Iris
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e mandou-a com a outra, a Diamanda,
sentar-se á mesa do Jeriko.
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- Olá, amor.
- Chamo-me Iris.
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Tenho uma prenda para ti.
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Que linda que és.
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Nessa noite, a Iris telefonou
a chorar, a passar-se.
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Veio cá e trouxe a gravação.
O Philo teve um fúria.
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Não acreditou no sarilho
em que ela o meteu.
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Receava que a bófia descobrisse
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para quem ela trabalhava
e viesse atrás dele.
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Porque é que ele não tornou pública
a gravação?
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Se se soubesse
que ele espia nos artistas,
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perdia toda a clientela,
e seria o seu fim.
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Deu dinheiro à Iris
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e mandou-a instalar-se num hotel
sob um nome falso,
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até ele resolver o que fazer.
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- E resolveu mesmo.
- Achas que foi ele?
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O assassino sabia onde ela estava
porque foi ele que a pôs lá.
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Que pesadelo!