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Em eras de grande pestilência,
há premonições e presságios.
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Loucura e Visões Apocalípticas,
pela Dra. Kathryn Railly
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''Um dos 4 animais deu aos 7 anjos
7 frascos com a ira de Deus,''
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''que vive para sempre.''
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O Apocalipse.
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No século XIV, de acordo
com relatos da época,
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este homem apareceu
subitamente na aldeia de Wyle,
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perto de Stonehenge,
em Abril de 1362.
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Falou com palavras
e pronúncia estranha,
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e fez lúgubres prognósticos
acerca de uma pestilência
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que destruiria a humanidade
dentro de 600 anos.
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É óbvio que o cenário
apocalíptico é mais verosímil
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quando apoiado pela peste
bubónica, varíola, ou SIDA.
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E agora também temos
uma tecnologia de terror,
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como a guerra química usada
nos ataques com gás na I Guerra.
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Num desses ataques,
nas trincheiras francesas em 19 17,
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tivemos conhecimento
de um soldado,
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que foi ferido e hospitalizado,
num estado de histeria.
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Perdera todo o entendimento
do Francês,
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mas era fluente em Inglês,
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embora num dialecto
regional desconhecido.
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O homem, embora não afectado
fiisicamente pelo gás,
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estava fora de si.
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Dizia que tinha vindo do futuro
procurar um germe puro
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que destruiria a raça humana
a partir de 1996.
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Embora ferido, o jovem soldado
desapareceu do hospital,
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talvez para continuar
a avisar as pessoas,
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substituindo a agonia da guerra
por outra auto-infligida
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que designamos
por Complexo de Cassandra.
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Segundo a lenda grega, Cassandra
foi condenada a saber o futuro,
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mas a não ser levada a sério
quando o revelou.
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Daí a agonia da premonição,
ligada á impotência de agir.