Vampire in Brooklyn
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:45:00
Ouvem o que eu digo?
:45:02
Se cada dia fosse soalheiro,
que seria ser soalheiro?

:45:06
Bom, o cerne da questão,
o que eu pretendo afirmar aqui hoje,

:45:11
é que o mal...
o maaaal... é necessário.

:45:15
O mal é necessário, e portanto,
sendo necessário, o mal...

:45:20
- O mal...
- ...deve ser bom.

:45:23
O mal é bom.
:45:27
É o que eu acho.
O mal deve ser bom, deve ser bom.

:45:30
- Quero ouvir-vos repetir...
- O mal é bom.

:45:34
O mal é bom. Vejam o Irmão Brown,
um deão exemplar nesta congregação,

:45:38
um pilar de estabilidade.
:45:40
O Irmão Brown esteve ontem à noite
com uma pega barata.

:45:45
- Não sabia que era pega!
- Meu estupor mentiroso,

:45:48
disseste que ias ver a tua mãe.
- Isso, sim, é o mal.

:45:51
Quando se diz à nossa esposa,
'Vou ver a minha mãe,'

:45:54
e se vai com uma pega barata,
isso é o mal.

:45:57
Mas o irmão Brown
divertiu-se com a sua pega barata.

:46:01
Pode-se puxar pela pega barata,
que ela não tem limites!

:46:05
O mal e o bem andam de mãos dadas.
:46:07
- O mal é para quem o pratica.
- Achei que te ia encontrar aqui.

:46:12
- Que fazes aqui?
- A Comandante tem novidades

:46:15
sobre os dois cadáveres no beco.
O que foi?

:46:18
- Lembra-te da Nikki.
- Tu comeste-a, não comeste?

:46:23
Temos aqui outro!
:46:28
- Comi quem?
- Tu sabes bem. A Nikki.

:46:32
- Sabes muitíssimo bem!
- Como?

:46:34
Nikki! A rameira da Babilónia.
É quem ela era.

:46:37
- A rameira da Babilónia.
- Nem toquei na rapariga!

:46:41
Devias mudar de camisa mais vezes.
:46:43
- Tens o batom dela no colarinho!
- Batom no colarinho!

:46:47
Que tipo de homem és tu?
É vergonhoso e chocante!

:46:50
- Não aconteceu nada disso.
- Diz-lhe isso a ela.

:46:53
Não te envergonhes disso, rapaz.
:46:56
Não te envergonhes de teres
arranjado um pouco de chicha!

:46:59
- A chicha é boa!
- Isso mesmo!


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