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- Com quem?
- Com uma pessoa amiga.
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Uma amiga? Só pergunto porque,
caramba, estás linda.
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Queres uma boleia?
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- Já tenho, obrigada.
- Gaita, é essa a boleia?
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- Menina Rita, boa noite.
- Boa noite.
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Tenho de ir.
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Querias alguma coisa?
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Eu... ia só buscar uma pizza,
e pensei...
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- Olha, diverte-te.
- Obrigada.
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- E bom proveito.
- Pois. Para ti também.
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Julgaste que ias engatar
hoje à noite, não era?
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Vai mas é
engatar um vídeo ao Blockbuster.
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Uma piza!
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Não há pizarias por aqui,
mentiroso dum cabrão.
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Até à vista. Vê se te descontrais,
aí especado com ar de mauzão.
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Põe-te a andar, aldrabão!
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- De certeza que é aqui?
- É, pois.
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Ao fundo do corredor, à direita.
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Se tivesse vindo um minuto antes,
tinha-me apanhado a fazer feitic ç os
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à poci/ga do apartamento do Ju/ius,
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mas ao e/a chegar
já aqui/o estava razoáve/,
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modéstia à parte.
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Peço perdão pelo resto do edifício,
adquiri-o há pouco.
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- Isto é incrível.
- Não, você é que é. Está fabulosa.
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Obrigada.
Não me aperalto com frequência.
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Isso tem que mudar.
Aprecia vinho tinto?
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- Sim. Não bebo outro.
- Deveras? Partilhamos os gostos.